Eiê blog (e pessoas que leem o blog), nosso querido blog mudou de nome, mais uma vez. Afinal assim como o Manuel Bandeira “Quero a delicia de poder sentir as coisas mais simples”.
Hoje ele não é mais Nem tão simples assim, ele é Simples de coração, pois é, mudança drástica.
Resolvi mudar porque acho que eu fazia questão de ser uma pessoa difícil e complicada. Gostava de ser decifrada e achava o máximo que as pessoas demandassem tempo nas minhas coisas. Eu sei, coisa de gente idiota. Muitas vezes isso está muito claro em mim mas eu decidi que eu não quero mais ser assim não, não quero que isso me defina, esteja estampado na minha cara.
Escutando as canções do Gessinger – contando brevemente minha relação com ele: gostava do CD Novo Millenium, depois todo mundo gostava e eu não gostava mais, típico meu, então eu não quis nem gostar dele; ano passado voltei a ouvir algumas músicas em respeito a uma amiga ;), depois soube que ele gosta do Sartre também *-*, e por fim, o Leo me disse que tinha uma música que parecia comigo, mas não me disse qual, então fiquei curiosa e comecei a ouvir várias, no fim, a música que era minha cara, eu ‘já sabia’ que era minha cara; fim. – eu me apaixonei por Simples de Coração quando ele disse: “Já perdemos muito tempo brincando de perfeição. Esquecemos o que somos: simples de coração”.
Realmente resolvi pensar sobre, quis tentar ser mais simples nessa nova fase – apesar de quase sempre ter a impressão de estar colocando os pés pelas mãos –, estou querendo aproveitar o que a vida tem de melhor, aproveitar as oportunidades e aos poucos vencer o que se tornou comum pra mim: misantropia, desapego, sentimentalismo, “necessidade de adulamento”, e todas essas coisas que quem me conhece que não me compre :P - todo mundo sabe que eu sou rainha do #mimimi - .
Nessa nova fase, eu, uma ex-simples-pelega da procura pela perfeição - grande ditadora das atitudes - abro mão desse lance todo. Eu que já abri mão de um monte de coisa que fazia parte do meu sistema de valores, já quebrei promessas a mim mesma, já escolhi minha primeira tatuagem, já fiz o que eu disse que não faria mais, já pensei sobre vontades, curiosidades e sobre o que a sociedade diz de tudo isso.
Eu resolvi aproveitar, ser simples. Amar enquanto durar, aproveitar enquanto tenho, ler o que é da vontade, e abraçar de vez o lance do Oscar Wilde: “Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um espírito complexo.”