“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
Será? Às vezes eu me canso da minha própria inconstância. É difícil ser assim tão volúvel. Me perco em mim mesma. É difícil NÃO querer agradar os outros. Me importo com a aprovação alheia. Quero ser querida, desejada, admirada e, se possível, amada! Não sei analisar muito bem isso: seria insegurança, carência, baixa-estima, egocentrismo, vaidade? Não sei. Só sei que sempre fui assim. Não me conheço de outro jeito. E isso não é bom.
Ser desse jeito provoca em mim uma avalanche de sensações e, como também sou muito passional, acabo agindo sem pensar. Essas emoções ou sensações chegam de maneira violenta e mudam a todo momento, sem nenhuma razão aparente. Quando vejo já fiz. Já fiz a cagada.
Ligo pra alguém de madrugada, declaro sentimentos que não tenho, julgo como idiota um cara bacana, me enlameio de chocolate, julgo como bacana um cara idiota, conquisto e perco pessoas. E sempre me arrependo, sempre. Me julgo.
Quero mudar. Quero viver essa transformação. Quero amadurecer. Parece que eu já tô passando do verde pro podre. Por que insisto em continuar adolescente? Isso aqui não é a Terra do Nunca! Não quero mais me sentir como uma garota de 14. Neste momento, pela primeira vez na minha vida, isto se faz necessário: quero ter 18 anos!
Quero ir a mais shows, uma blusa decotada e um bar com os amigos! Quero botar meus planos em prática, ao invés de ficar apenas perdendo madrugadas. Quero me arrepender menos. E se for pra me arrepender, que seja de algo novo.
Não quero que a carência me mova, pelo menos não com tanta intensidade e inconsequência. Quero SABER o que realmente quero. Ser dona de mim, guiar a minha vida. Chega de ir com a maré. Mesmo porque o mar tá brabo, além de muito poluído.”
Esse texto parece tanto comigo, que eu me pergunto se não fui que escrevi. Ele é de uma desconhecida! Uma mulher de cabelos vermelhos e galochas de plástico amarelas. Muito bonita, do tipo que chama a atenção, também o vermelho com o amarelo, enfim... Ela perdeu o seu caderno quando descia de um trem na Estação Pinheiros (São Paulo), em 2007. Quem achou o tal caderninho foi a Mônica Iozzi, do post anterior. O caderno era na verdade um diário. Um tesouro herdado pela Mônica, por acaso. Nunca soube o seu nome. Assim como a Mônica, divido aqui um pedaço do tesouro que deve ser esse diário. Espero que ela me perdoe, também…
Caraca, realmente pensei que o texto era seu!Tô com saudade e precisamos conversar! Beijos, te adoro!
ResponderExcluirNão acredito que não é.
ResponderExcluirEu jurava que era, eu tava lendo e lembrando das situações.
Altamente viu? :X
eu te conheço de uma forma tanto surpeficial..
ResponderExcluirconversas & observações contadas por outra amiga em comun,essas coisas...
bom ..
eu imaginei q esse texto era seu ..
e no desenrolar dele,poxaaa'me vi tanto nele..
q pensei eu tenho q escrever algo pra ela mas o q dzr? ...
putz'
Não sei,pq falta palavras e folego..
'um desabafo tanto quanto interessante,intenso e comum..
beeeeijos'
Rogeany Luna