segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dicas para esquecer uma paixão

Engana-se quem acha que pra esquecer alguém existe uma receita pronta, cada um vai levando como pode a dor no peito. Mas isso não significa que você vai ter que viver pra sempre apaixonado por alguém que não te corresponde, a sabedoria popular tem algumas dicas que podem tornar esse caminho "de desintoxicação" mais acessível. 
  1. A primeira coisa a fazer é reconhecer que não faz mais parte da vida dele. Só é possível esquecer se você quiser mesmo esquecer. Lidar com a frustração e aceitar o fim não é fácil, mas é necessário.
  2. Se livre das coisas que fazem você lembra o dito cujo, chega uma hora que a gente não sabe mais o que fazer e pra tentar se livrar dos pensamentos então se livra das lembranças físicas.
  3. Não persiga o infeliz com e-mails, sms, recados, posts, ligações ou qualquer coisa que demonstre que você ainda está na dele, a intenção aqui é esquecer, não é?
  4. Não fique conversando com ele, manter certo afastamento do ex ajuda a recompor o coração partido e ameniza a dor de cotovelo.
  5. Nem pense em ficar stalkeando o cara. Deixe as redes sociais dele bem longe do seu campo de visão. Como você quer esquecer dele se não se afasta?
  6. Pegue aquele seu amigo e coloque tudo que sente pra fora, fale besteiras, chore... Faça o que for preciso pra esvaziar esse peso.
  7. A hora do choro e de sentir falta não pode ser permanente. Invista na sua auto-estima, deixe sua agenda lotada 24horas por dia, assim não terá tempo para pensar em besteiras.
  8. Arrume coisas para fazer leia, veja séries ou filmes, ou crie um blog mimimi e escreva tudo o que te aflige.
  9. Não visualize o tempo que viveu com ele como perdido, mas sim como uma vivência e uma lição de vida.
  10. Saia com seus amigos. Telefone para uma velha amiga para lanchar e reviver velhos momentos.
  11. Pratique exercícios, quando você pratica alguma atividade seu corpo vai produzir enzimas e liberar hormônios que ajudam a tirar o stress e dar uma sensação prazerosa que vai contribuir muito nessa fase.
  12. Não se sinta culpado por não ter dado certo. Pense um pouco na lição que você aprendeu com a situação que passou, sem dúvidas vai ver que o aprendizado custou pouquíssimo e saberá o que fazer e não fazer da próxima vez, a derrota ensina muito mais que a vitória.
  13. Mude suas rotinas. Conheça pessoas novas, vá a lugares diferentes, descubra outros interesses, surpreenda os seus amigos e a si mesma. Se apaixone novamente. Não deixe o medo de sofrer de novo, fazer com que você não olhe mais pra ninguém.
  14. Associe a imagem dele ao desconforto. Toda vez que você pensar nele você deve fazer uma auto punição no seu corpo, como um beliscão, algo que gere desconforto ou dor. Nós sempre temos uma conversa interior que nos aconselha a fazer ou não certas coisas. Esta conversa se chama self talk e fica entre nossos dois ouvidos. Esta conversa sempre procura pelo conforto e pelo prazer. Associando a imagem dele ao desconforto seu cérebro evitará lembranças. É um auto-adestramento.
  15. Muitos dizem que o tempo resolve, que outras paixões fazem a gente esquecer, que o álcool faz a gente deixar pra lá, mas o que realmente dá jeito é acordar. Acordar pro que a gente pode ser. Paixão, ao contrário do que dizem, não passa rápido e machuca bem mais do que um amor impossível. Paixão é carne, é coração, é cabeça, é juízo, é uma coisa que suja a gente toda, depois mesmo que a gente se lave, fica sentindo o cheiro pro resto da vida. Pra esquecer uma paixão a gente tem que acordar, sair da zona de conforto e sofrer, até a última gota de choro, sentir a dor bem sentida, depois que isso acontecer a gente tá pronta pra outra paixão. É isso!

E, se por acaso, você achar todas estas dicas muito batidas e clichê, você pode recorrer ao Remédio para o amor sem remédio do Pe. Antônio Vieira, retirado do Sermão do Mandato.

Existe muito mais a se fazer para esquecer ou uma paixão. Todas as outras coisas são tão difíceis quanto as anteriores. Uma grande paixão deixa marcas profundas. Algumas demoram a cicatrizar. Outras ficam abertas pra sempre...

domingo, 17 de junho de 2012

A estagiária

Ela fazia estágio duas vezes por semana em uma instituição filantrópica em uma cidade vizinha. Odiava aquele estágio, por vezes ia chorando dentro do ônibus. Estava passando por dias realmente ruins. Talvez a instituição do estágio, a supervisora e o estágio em si, provavelmente fossem ótimos. Ela é que estava inventando um monte de cruzes para carregar...

Um dia olhou pela janela num ponto em que muitos desciam para uma conexão e viu um sujeito parado. Gostou dos olhos dele, lembrou na hora dos famosos "olhos de ressaca" que Capitu tinha em Dom Casmurro, do Machado de Assis. Ele tinha aquele olhar perdido, meio sonolento, que aparentava calma mesmo na hora de um aperto. O ônibus seguiu seu trajeto e seus pensamentos voltaram à depressão de voltar àquela instituição sem ter a menor noção do que deveria fazer. 

Passados dois dias voltou a pegar o ônibus e percebeu que o sujeito estava lá dentro! Ele pegava o mesmo ônibus, mas descia antes dela. Ele estava sempre sério, às vezes com fones no ouvido, às vezes lendo alguma coisa... Nunca olhando para os lados. Nunca olhando para as pessoas, muito menos para ela.

Um dia ele desceu e ela se distraiu a olhá-lo. Ele percebeu, pois a olhou de fora com expressão um pouco desconfortável. Ela mais do que depressa desviou o olhar e procurou ser mais discreta. Não, aquilo nem de longe era uma paquera, tanto que sua principal preocupação era que ele nunca percebesse seus olhares.

Estava gostando de passar aqueles minutos, que outrora passavam dolorosamente, a imaginar o que ele estaria lendo, o que ouvia e no que pensava enquanto olhava demoradamente pela janela.

Ele era um homem alto e aparentemente sério. Não era o tipo de homem que ela gostava, todavia quando ele estava com a barba por fazer ela se demorava mais ao olhá-lo, ela gostava da barba. E assim ela foi desde abril até meados de setembro, todas as manhãs olhando-o e sempre cuidando para que ele não percebesse.

Próximo ao fim de setembro se deu conta de que o estágio estava acabando. E consequentemente, as viagens pela manhã estavam acabando. Ela não voltaria a ver aquele sujeito alto e sério, que sempre ouvia músicas que ela não sabia quais eram e lia coisas que ela não sabia se comoviam alguém. Ela não gostou da ideia de ter passado quase seis meses observando uma criatura para depois nunca mais vê-la. Resolveu que algo deveria ser feito, então contou a situação aos seus amigos. 

Foi uma agitação só. É claro que seus argumentos de que não era mais do que curiosidade não convenceu as suas amigas, que ficaram eufóricas com a história. Uma delas, que parecia ser um pouco mais sensato, fingiu que entendeu seus argumentos, do mesmo jeito que sempre havia fingido ser um pouco mais sensata.

Pensaram juntas em algo que ela deveria fazer. 
- Devo dizer "bom dia?" 
- Nem pensar. - disse a amiga.
- Sentar-se ao lado dele? 
- Não, não é uma pressão física, moral e psicológica.
- Fingir uma convulsão e se jogar em espasmos sobre seu colo? 
- Hum... não, não. Melhor não.
- Assim fica difícil...

Passaram mais de uma noite pensando. O tempo estava passando e, em breve, ela não o veria mais. Até que a amiga, que fingia ser sensata e fingiu entender a inocência dos motivos dela, teve uma brilhante ideia: Antes do Amanhecer. É aquele filme, dos dois jovenzinhos românticos que viajam de trem e se apaixonam e têm até o amanhecer do dia para ficarem juntos. Era só isso. A ideia constituía-se em entregar o filme para cara. Simples assim, sem bom dia nem sentar-se ao lado dele nem convulsão. A amiga fez uma cópia do filme.

No último dia de estágio ela escreveu seu e-mail na contra capa e foi para sua última viagem decidida a falar com o tal sujeito sério. Sabe-se lá o que havia acontecido naquele dia, mas o fato é que não havia ninguém sentado ao lado dele, nem na frente dele, nem atrás dele... Ela se encolheu num banco à frente. Abriu um livro. Fingiu ler, mas era incapaz. Naquele momento seu coração já havia percorrido todo seu esôfago e estava chegando feliz da vida na garganta. 

Antes que o sujeito descesse do ônibus e seu coração se atirasse de sua boca, se virou e tentou um sorriso torto. Falou meia-dúzia de palavras que não faz a mínima ideia do que seja e entregou o filme a ele. Ele agradeceu (ela não gostou da voz dele) e sorriu (um sorriso que a assustou pois nunca havia imaginado como seria seu rosto quando sorria). Despediu-se, desceu do ônibus e ela ficou ali.

No que deu tudo isso? Em nada. Eu sei que é frustrante. Mas ela é só uma estagiária. 

Eles chegaram a trocar alguns e-mails a partir de novembro, quando abriu sua caixa de mensagens e leu o e-mail educado de um sujeito de nome estranho que dizia ser o cara do ônibus. Ficou sem graça, com um sorriso no rosto, pois havia imaginado todos os nomes do mundo para o sujeito sério, menos aquele composto arrebatador. Que lindo é seu nome... Gostaria de poder contar, mas seria expor o rapaz e seu código de ética não permite isso.

Até hoje ela guarda com todo sigilo como ele se sentiu ao receber aquele filme ótimo de uma desconhecida dentro de um ônibus. Não se sabe se ele disse em algum e-mail o que achou do filme, mas os dois nunca mais se viram.

Ela sempre se lembra dele quando entra num ônibus, e às vezes até olha a sua volta esperando vê-lo lendo um livro ou com fones de ouvido... Se o visse iria sorrir de verdade dessa vez, pois ficaria verdadeiramente feliz por encontrá-lo. Deve ser uma pessoa interessante, apesar de sério.

A estagiária aprendeu a delícia que é sentir seu coração percorrendo todo seu esôfago e o desespero de ter que agir antes que ele alcance a garganta e salte feliz da vida pela boca. Estagiários existem pra aprender...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Poliamor


Ouvimos falar de poliamor já há algum tempo, tentei de uma forma muito iniciante tratar dele na história do Levi, da Julia e da Sofia, mesmo sem saber exatamente do que se trata.  Outro exemplo é o seriado de sucesso que a Rede Globo passou, chamado Aline. Lá o relacionamento era composto por uma moça e dois rapazes que moravam harmoniosamente juntos. Na prática, na vida real, no dia a dia pra valer, você encararia uma situação assim? 

Poliamor é uma forma de amor que, ao meu ver, somente pessoas evoluídas, desapegadas e afins são capazes de ter. É uma forma de amor, em que se pode amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, é uma relação mais profunda onde envolve sentimentos e consentimento entre todas as partes envolvidas. Não se trata de procurar obsessivamente novas relações pelo fato de ter essa possibilidade sempre em aberto, mas sim de viver naturalmente tendo essa liberdade em mente. A ideia principal é admitir essa variedade de sentimentos que se desenvolvem em relação a várias pessoas, e que vão para além da mera relação sexual.

Eu queria muito ser evoluída e desapegada pra chegar a esse ponto, dividir alguém, não ter esse sentimento de posse, essa relação de detentor do amor, mas não é simples, todavia não acho que seja impossível. Quem nunca gostou de 2 ao mesmo tempo? O amor tem formas diferentes, algumas vezes se ama mais de uma pessoa, os relacionamentos regidos pelo tradicionalismo conservador são regados por egoísmo, possessividade e ciúme.

Nos acostumamos com o usual e olhamos feio para o diferente. Já tentei conversar sobre isso com várias amigas e elas sempre chegam na mesma fala: "Essa modernidade não dá pra mim."  Mas por que não? Um relacionamento que funciona de verdade, não é aquele no qual as pessoas envolvidas estão felizes? Então quem disse que a monogamia é modelo de felicidade?

terça-feira, 12 de junho de 2012

Love Sucks



Imagino que assim como eu, você que é solteiro, não é a pessoa mais feliz do mundo no dia dos namorados. Como qualquer data comercial, o Dia dos Namorados também é um dia cretino. Aliás, talvez a mais cretina de todas as datas em que você é forçado a comprar um presente. 
Acredito que de um modo geral, só os apaixonados e os lojistas gostem dessa data. 

Doze de junho é um dia chato pra caralho, as pessoas ficam querendo provar que amam seus parceiros, através de exibições públicas, porque o sentimento só verdadeiro se todos os habitantes do planeta ficam sabendo. Então, esses apaixonados (ridículos) enviam flores, enchem as redes sociais de declarações e no fim do dia, trocam presentes, sempre esperando mais ser satisfeito do que satisfazer, porque antes de apaixonados eles são humanos e sendo humanos, são filhos da puta. 

E a culpa de nos sentirmos tocados por essa data vem dos apelos comercias. Você liga a TV e vê propagandas emocionantes de perfumes com casais perfeitos protagonizando cenas tenras de romance barato; abre o jornal e se depara com um ensaio sensual de lingerie com os dizeres do tipo "neste Dia dos Namorados abuse de sua sensualidade". Porra! A interpelação midiática chega a ser covarde! Por isso, mesmo que você não namore ou coisa do tipo, você acaba sendo obrigado a viver a data da mesma maneira. 
Vocês deve tá pensando: "Nossa, como a Jéssica é mal-amada!". É talvez eu seja mesmo, talvez isso se dê pelo fato de eu não ter comemorado um dia dos namorados descente e/ou talvez por essa ausência de babaquice, digo, de paixão, é por isso que eu vejo esse dia como algo extremamente trivial e catalogado na classe A da encheção de saco. 

Pior que não são só os apaixonados que torram sua paciência nesse dia, mas os solteiros e suas tias chatas também, então, vamos citá-los um a um.

Como já me queixei, não dá pra ficar na internet no dia dos namorados. Ou você tem que aturar fotos, declarações manjadas de amor ou tem que aturar os solteiros, que estão na maior fossa por estar sozinhos mais este dia. Então, disputando espaço com quem ama mais, lá está a pessoa que se aluga pro dia dos namorados, que tira foto sozinho pra deixar claro pra todos que está ali, em mais um ano, encalhado, chorando por não estar jantando com alguém em plena terça-feira. 

É nesse momento que você resolve sair da internet e sentar no sofá da sala, pra ver se esse dia te deixa de vez. Chega a pessoa que você menos quer encontrar neste dia. Não, não é o seu ex, é a sua tia, aquela chata que sempre tem o mesmo repertório na ponta da língua: "Cadê os namorados? Você já está namorando? Não acha que já está na hora?". Cara, só eu que tenho vontade de sumir quando tenho que responder perguntas desse nível? 

A pessoa tá cagando pra sua vida, não tá nem aí se você tá bem, mal, saudável ou pra morrer, ela quer saber se você tá namorando, se tem alguém ou se você é a mais forte candidata para assumir o papel dela de tia chata. 

Sei que falta só um minuto pra esse dia acabar e tudo voltar a ser normal: você solteiro e feliz (talvez até reproduzindo aquele discurso tão ridículo quanto os dos namorados: “Solteiro sim, sozinho nunca!”), pessoas se amando e a vida caminhando. Contudo, esse dia não acaba hoje. "Como assim?!" É amigos, a tortura deve continuar, afinal, quem namora tem que se gabar e contar o que fez no dia dos namorados. 

Então, segue algumas dicas para você sobreviver também à amanhã: 

1. Reúna os amigos solteiros e vão à algum bar, bares costumam ter um acelerador agradável de tempo. 

2. Afaste-se dos seus amigos melosos. 

3. Evite ver comédias românticas e tomar sorvete debaixo das cobertas, pelo menos até quinta, só pra afastar (de si mesmo) a imagem do forever alone

Solteiro, pense bem, O Dia dos Namorados é um dia muito chato e cansativo, é você quem sai ganhando em não ter um namorado: 

1. Você não precisa gastar um dinheiro que você não tem comprando um presente; 

2. Você não vai se irritar ao procurar restaurantes que estarão lotados; 

3. Você não vai pagar o mico extremamente ridículo de ficar na fila pro motel; 

4. E o principal, você não vai ficar frustrado no final do dia, porque ninguém vai te dar um presente inútil ou ruim! 

Se ainda assim, com todas essas vantagens, você ainda está cheio de mimimi, cara, se liga, existe dia do solteiro, é dia 15 de agosto!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O que você quer saber de verdade?



Vai sem direção. Vai ser livre. A tristeza não, não resiste. Solte seus cabelos ao vento, não olhe pra trás. Ouça o barulhinho que o tempo, no seu peito, faz. Faça sua dor dançar. Atenção para escutar esse movimento que traz paz: Cada folha que cair; Cada nuvem que passar; Ouve a terra respirar pelas portas e janelas das casas. Atenção para escutar o que você quer saber de verdade.

Essa é uma das lindas canções do novo trabalho da Marisa Monte. Desconsiderando todo o meu pensamento sobre "o que é verdade?", deixo um espaço para que vocês me façam perguntas (pode usar a opção anônimo, seus marotos!)
Aguardo-os.

Sobre amor e sexo.

"Uma vez ouvi (ou devo ter lido):
“Não desperdice a palavra amor”. O pedido vinha seguido de frases que o enfatizavam. Era um pedido cansado de alguém que deva ter se ferido muito – como eu já me feri, ou você, leitor.
Não desperdiçar a palavra amor… mas como? – pensei. O ser humano é rascunho de algo que ele nunca vai ser. É só um punhado de carbono lutando pra ser um punhado de carbono melhor e a imagem idealizada do amor nos torna isso. Tem gente que nunca encontrou e tem gente que acha que encontrou e está feliz assim.
Já o sexo… o grande vilão. É ele quem assume a culpa quando o amor não existiu. “Era só sexo?” – dizem as moças desconsoladas. “Era só sexo” – afirmam os garanhões que não têm coragem. O sexo tem cheiro de de menta, para encobrir o cheiro dos órgãos. E de morango, e de chocolate e de rosas… O sexo é o laranja do amor. Ele assume as consequências e protege o coração. É-SÓ-SEXO tem sido a frase mais ouvida nas grandes metrópoles. As pessoas estão cansadas de se ferir e ferir alguém e fazem SÓ-SEXO.
Desculpem-me os chorosos e decepcionados, os amargurados, os desacreditados, os de coração ferido e os frios. Mas devo me meter e dar meu bedelho: não desistam do amor e não desistam do sexo. Não são eles que os tornam vivos, mas a procura incessante de sua melhora. O amor constrói e o sexo mantém.
Não sofram, ou sofram um pouquinho sim. Porque no fim das contas, meus amigos, o coração é só mais uma parte do corpo, assim como uma boceta ou um pau. Lavou tá novo."
Leila Germano

(per)seguidores