domingo, 31 de janeiro de 2010

Monocromático

Eu sempre tive problemas com relacionamentos. Desde pequenininha eu nunca consegui me dá muito bem com os garotos no que se refere à relacionamentos, porque eu tive/tenho muitos amigos. O primeiro menino que eu gostei, no jardim de infância, o amigo dele gostava de mim, então ele sabiamente escolheu manter a amizade e não se envolver nessas questões amorosas. Ele estava certo, mas foi a minha primeira decepção amorosa. 

Com o tempo eu fui gostando de outros meninos, da 2ª até a 5ª série do ensino fundamental eu gostei de um único menino, mas esse também nunca demonstrou sentir o mesmo. Até que um dia eu resolvi tentar gostar de alguém que "tivesse futuro" - afinal, já faziam três anos que eu insistia em algo que não tinha retorno  -, mas eu me apaixonei logo por um que já tinha namorada, e eu sofri.

Quando fui a uma psicóloga, a gente resolveu trabalhar isso em uma das sessões, essa dificuldade de se relacionar. Descobrimos que eu só gosto de quem não vai gostar de mim, ou seja, eu tenho um dedo podre! Rsrsrs Mas isso se dá devido a um trauma: Eu tenho medo de gostar de uma pessoa e ela ir embora #fatopessoalqueeusóexplicopracertaspessoas. 

Depois de todas essas confusões e desastres eu tive um namorado. Eu tinha gostado dele antes, mas ele não tinha me dado bola, então eu fiz uma coisa que era/é normal pra mim: eu SONHEI, imaginei, fiz planos... Depois de uns dois anos começamos a namorar, mas só ficamos juntos 4 meses, minha culpa eu acho, porque eu gostei mais do imaginado do que do real. Não o culpo por minhas complicações.

Eu me enrolei por aí, por aqui... e um lance enrolado virou uma bola de neve na minha vida. Um amigo se "apaixonou" por mim. Nossa, existe situação mais difícil? A gente tinha uma amizade meio colorida, mas ultimamente a cor vinha deixando tudo ruim e eu achei que tava na hora de voltar a ter um relacionamento monocromático, mas ele não percebeu isso. E eu tive que dizer/escrever, fiz por MSN, por não conseguir esperar pessoalmente, eu e minha impaciência, mais uma vez fui refém do meu trauma: quis me livrar de alguém que nutria algo por mim o mais rápido possível!

Ele se magoou comigo, lógico. Foi difícil, mas preciso. Eu não posso fazer de mim um "castelo do terror", cheio de relações mal-acabadas... E eu já tenho um fantasma na minha vida, que prometi que esse ano eu não faria mais contato. Espero cumprir, mas essa é outra história...

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